Plug-and-play e USB para acabar com o inferno dos recursos indisponíveis
É jovem, você certamente não sabe mas antigamente conectar algum periférico no PC era um verdadeiro inferno! Só tínhamos as portas paralela e seriais, era obrigatório ajustar recursos (valores de interrupções, endereços de entrada, endereço de saída e canais de acesso direto à memória). Isso, se houvesse recursos disponíveis, já que nem sempre havia e muitas vezes não se podia usar um determinado dispositivo porque faltavam recursos para ele. Pensa num inferno, que muitas vezes não tinha o que fazer.
Até que surgiu o plug-and-play eo USB, para nos salvar daquele martírio. Agora, para se conectar um novo periférico a um PC basta introduzir o conector em seu encaixe e pronto! O resto, graças ao plug-and-play, fica por conta do computador e seu sistema operacional.
São eles que exibem aquela mensagem de Novo hardware encontrado enquanto interrogam o dispositivo recém conectado para identificar seu driver, carregam este driver, fazem os ajustes necessários e, finalmente, informam que O novo hardware está pronto para ser utilizado. Tudo isso sem que o usuário mova um dedo sequer (no máximo é solicitado que o CD fornecido com o dispositivo seja inserido no drive correspondente).
Só quem viveu a era das portas seriais e paralelas pode entender o real valor do padrão USB e seu fiel companheiro, o plug-and-play.
A única dificuldade que restou foram os conectores. Porque, ao contrário das portas seriais que usavam um único tipo de conector, o famoso DB-9, as portas USB adotam quatro diferentes tipos de conectores.
Considerando-se que o padrão USB determina que a conexão é feita através de apenas quatro condutores elétricos (pino1: condutor vermelho, tensão de alimentação de +5 Volts; pino 2: condutor branco, terra do sinal; pino 3: condutor verde, tensão do sinal, variável; pino 4: condutor preto, terra da alimentação), a única diferença entre os conectores é seu formato. Portanto não há muito o que confundir.
Originalmente havia apenas dois conectores, os Tipo A e Tipo B.
O Tipo A, retangular, é o mais comum. É o único usado para encaixar o cabo ao computador ou aos hubs. Já o conector Tipo B, de forma ligeiramente trapezoidal, é mais compacto. Em geral é usado para encaixar o cabo no dispositivo externo. Por exemplo: se você usa uma impressora USB conectada a seu PC, na extremidade do cabo encaixada no micro encontrará um conector USB Tipo A enquanto na extremidade oposta, encaixada na impressora, achará um conector USB Tipo B.
Com a grande disseminação do padrão USB e sua utilização para conectar dispositivos de pequeno porte, como minúsculas câmaras digitais e pequenos micros de mão ou agendas de bolso, foi necessário desenvolver novos tipos de conectores USB de tamanho compatível com tais dispositivos. Surgiram então os conectores Mini A e Mini B, com menos da metade do tamanho de seus antecessores.
O conector USB Mini A foi criado para dispositivos móveis, como telefones celulares, câmaras digitais e coisas que tais. É chato como o Tipo A, porém de formato trapezoidal e bordas em arestas, como o Tipo B. Já o conector USB Mini B é bastante semelhante ao Mini A, porém ligeiramente menor e com bordas arredondadas.
Agora ficou fácil conseguir um cabo com o conector do tipo certo para seu dispositivo. E, se não encontrar, sempre pode apelar para um conversor, um pequeno dispositivo que tem em cada extremidade um conector de tipo diferente. Assim, basta escolher o conversor que tenha um dos conectores compatível com seu dispositivo, ligar o outro ao cabo que vem do micro e desfrutar da sua conexão USB.



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